Quem sou eu?

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É difícil escrever sobre algo inexplicável. Tentar definir o que eu sinto quando cozinho. Sim, ganhei prêmios. Sim, ganhei concursos. Sim, fiz viagens internacionais. Sim, fui reconhecido por grandes chefs. Mas isso muita gente também foi. O meu diferencial? Eu amo o que faço, e tenho certeza que essa paixão se reflete em cada componente de cada prato que sirvo. Não quero ser visto como um chef do grupo dos “intocáveis”: por isso fiz esse blog, para você aprender, ensinar, rir, criticar, e claro, elogiar. Sou só um cozinheiro, que tem como principal objetivo te servir com qualidade. Hoje, represento uma bandeira, um restaurante, e principalmente uma equipe. E sei que sem ela nada disso seria possível. Espero que goste!

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Sobre a tal da alta “Gastro”


Sobre a tal da alta “Gastro”

Caros Chefs, gastrônomos, gastrólogos, cozinheiros, ajudantes e outros derivados da tal alta gastronomia,
Com tanta modernidade em equipamentos astronáuticos e astrológicos e nomes de profissionais que surgem e vão com a mesma rapidez, nunca se esqueçam da origem de ser um cozinheiro. Estamos esquecendo do mais importante: Fazer o clássico bem feito.
Não me entendam mal. Não sou contra a modernidade ou novas tendências, mas desde que ela venha acompanhada da verdadeira alta gastronomia. Por exemplo: Para se fazer uma espuma de frango é preciso saber fazer um simples frango grelhado, que é bem mais difícil do que fazer a espuma em si.
São tantos nomes que ficamos loucos. Os novos profissionais já estão super inteirados com todos eles. Gastrovac, thermomix, termocirculador, sous vide, cook and chill e esferificação. É caviar disso, caviar daquilo... Ufa, cansei! Não se esqueçam que para sermos contemporâneos temos que nos espelhar em algo com fundamento e raiz.
Resumindo e trazendo ao mundo da música, passe pelo axé, a lambada e até mesmo o calipso, mas não se esqueça que a gastronomia clássica é como o bom e velho Rock and Roll: Nunca Morre. Pronto falei.